sexta-feira, 5 de setembro de 2025

O cineasta Silvio Tendler , um dos maiores documentaristas do Brasil faleceu hoje 05/09/2025 no Rio - foto Marcelo Borgongino

Silvio Tendler no lançamento do livro de  Jandira Feghali, no Leblon - foto arquivo / maio de 2025 / foto Marcelo Borgongino

Morre o cineasta Silvio Tendler, aos 75 anos

O cineasta e documentarista Silvio Tendler, conhecido como o “cineasta dos sonhos interrompidos”, faleceu nesta sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, aos 75 anos, vítima de infecção generalizada.

Autor de mais de 70 produções, Tendler foi responsável por obras marcantes como Jango (1984), Os Anos JK (1980) e Tancredo: A Travessia (2011), além de documentários sobre Carlos Marighella, Josué de Castro, Milton Santos e Glauber Rocha. Seu filme O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981) alcançou 1,8 milhão de espectadores, tornando-se um dos documentários mais vistos da história do cinema brasileiro.

Professor da PUC-Rio por mais de quatro décadas, formou gerações de cineastas e comunicadores. Tendler deixa esposa, filha e neto. O velório será neste domingo (7), no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro.

“Com a partida de Silvio Tendler, o cinema brasileiro perde não apenas um de seus maiores documentaristas, mas uma voz essencial na preservação da memória política e social do país. Seu legado seguirá vivo nas telas e na consciência de gerações.”
 

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Ex-motorista de Regina Lemos é preso após quase um ano foragido - fotos Marcelo Borgongino



 Regina Lemos Gonçalves e José Marcos Chaves Ribeiro.
                      foto arquivo 2020 -Festa da Cesgranrio no Copacabana Palace- foto Marcelo Borgongino

 Regina Lemos Gonçalves e José Marcos Chaves Ribeiro.
                      foto arquivo 2020 -Festa da Cesgranrio no Copacabana Palace- foto Marcelo Borgongino

 Regina Lemos Gonçalves e José Marcos Chaves Ribeiro.
                      foto arquivo 2020 -Festa da Cesgranrio no Copacabana Palace- foto Marcelo Borgongino


 Regina Lemos Gonçalves e José Marcos Chaves Ribeiro.
                      foto arquivo 2019 -Festa da Cesgranrio no Copacabana Palace- foto Marcelo Borgongino

O ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro foi preso nesta sexta-feira, 29 de agosto de 2025, em São Conrado, Zona Sul do Rio, dentro de uma das casas pertencentes à socialite Regina Lemos Gonçalves, localizada na Rua Capuri.

Ele estava foragido desde novembro de 2024 e foi localizado graças a uma denúncia de João Chamarelli, amigo da família de Regina, que percebeu movimentação suspeita no imóvel, que deveria estar desocupado.

Aos 88 anos, Regina Lemos é herdeira e viúva do empresário Nestor Gonçalves, fundador da Copag, marca tradicional e conhecida no Brasil pela fabricação de baralhos.

De acordo com as investigações, José Marcos teria mantido Regina em cárcere privado por cerca de 10 anos no apartamento da família, no Edifício Chopin, em Copacabana. Nesse período, segundo a polícia, ela teria sido impedida de manter contato com familiares e amigos.

As autoridades concluíram que o ex-motorista é acusado de uma série de crimes: cárcere privado, sequestro, tentativa de feminicídio, violência doméstica e furto. Também há indícios de dilapidação do patrimônio da socialite.

Após meses em fuga, o suspeito foi surpreendido por Chamarelli dentro da residência. “Ele disse que era funcionário da família, mas eu sabia que não era verdade. Ao entrar, dei de cara com ele. Foi um choque encontrá-lo dentro de uma propriedade da Regina”, relatou.

A prisão foi realizada por agentes da 12ª DP (Copacabana) com apoio do 23º BPM (Leblon).

Em sua defesa, José Marcos nega as acusações. Ele afirma que mantinha com Regina uma relação conjugal, e que ambos teriam assinado uma escritura de união estável em 2021. Em nota, sua defesa declarou que “existem fatos ainda não conhecidos pela sociedade, mas que estão sendo apresentados às autoridades e serão esclarecidos no processo”.
 

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Jandira Feghalli_Noite de autógrafos de seu livro: “Cultura é Poder” na ...

Jandira Feghali lança o livro " Cultura é poder - Reflexão sobre o papel da cultura no processo emancipatório da Sociedade Brasileira " na Livraria da Travessa em Ipanema - fotos Marcelo Borgongino


Ministra da cultura Margareth Menezes . Jandira Feghali , Ivan Lins e o filho Claudio Lins

Edwin Luisi

                                          Camila Morgado
                                                            
                                              Deputado federal Chico Alencar

                           Jandira Feghali , Ivan Lins e o filho Claudio Lins

            Jandira Feghali e Deputada federal Laura Carneiro


                                   Ministra Margareth Menezes e Jandira Feghali

                                  Jandira Feghali  e Margareth Menezes

                        Jandira Feghali e Nísia Trindade  - ex ministra da saúde

                          Jandira Feghali  e Marco Nanini

                                 Silvio Tendler

                Jandira Feghali e o embaixador do Líbano Alejandro Bitar

Marieta Severo

                                          Jandira Feghali e Marieta Severo

                                          Jandira Feghali e Marieta Severo

                    Livraria lotada 


                               Jandira Feghali e Edwin Luisi
 

Lançamento de “Cultura é Poder”, de Jandira Feghali, reúne personalidades e lota a Livraria da Travessa em Ipanema

No dia 2 de maio de 2025, a Livraria da Travessa, em Ipanema, foi palco de um dos eventos culturais mais marcantes do ano: o lançamento do livro "Cultura é Poder", da deputada e médica Jandira Feghali. A obra propõe uma profunda reflexão sobre o papel estratégico da cultura no processo emancipatório da sociedade brasileira.

O evento começou às 17h e se estendeu até as 23h, com a livraria completamente lotada. A procura foi tão intensa que todos os exemplares disponíveis foram vendidos, deixando muitos convidados sem livro — e sem o tão esperado autógrafo da autora. Durante a sessão de autógrafos, foi servido champanhe francesa, contribuindo para o clima festivo e de celebração da cultura como elemento de resistência e transformação social.

A noite contou com a presença da Ministra da Cultura Margareth Menezes, que fez um discurso emocionado sobre a importância da cultura como vetor de justiça social e cidadania. Ao final de sua fala, o público presente, de forma espontânea e enérgica, entoou em coro o grito “Sem Anistia”, em referência aos responsáveis pelos atos golpistas contra a democracia brasileira.

Entre os convidados estavam nomes de peso da cena artística, política e intelectual brasileira, como os atores Marcos Nanini, Marieta Severo,  Camila Morgado, Claudio Lins e seu pai, o cantor e compositor Ivan Lins; o deputado Chico Alencar; o cineasta Silvio Tendler; e a ex-ministra da Saúde Nísia Trindade, entre outros.

A obra de Jandira Feghali, ao abordar a cultura como instrumento de poder e emancipação, chega em um momento crucial da história do país, reafirmando o papel da arte e da identidade cultural como fundamentos para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e plural.