Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa
O palacete, onde hoje está instalada a Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, foi construído em 1920 e é fruto de uma história de amor. Apaixonado pela mulher, Demócrito Lartigau Seabra, filho de importante família de comerciantes da época, quis dar de presente à sua esposa, Maria José, a mais bela casa do Rio de Janeiro. Contratou, para desenvolver o projeto, um arquiteto francês e, da mesma forma, mandou vir da Europa todas as peças de acabamento, como parquets, vitrôs, portais etc. e as de decoração, como tapetes, quadros, prataria etc. Depois da morte de Maria José, em 1989, com 95 anos – o marido já havia morrido em 1932 – só o filho mais velho, Carlos Alberto, ficou morando no palacete. Com a sua morte, em 2001, o palacete foi vendido para uma firma que queria demoli-lo para construir no local um prédio. Não conseguiu, no entanto, realizar seu intento, porque a casa havia sido tombada, em 1997, pelo Departamento Geral do Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura. O educador e antiquário Carlos Alberto Serpa de Oliveira se interessou pelo palacete, em 2002, para nele instalar uma casa de cultura, dando-lhe o nome de sua mãe, Julieta de Serpa.