Lilian Formozinho de Sá entre os filhos Mario Vitor e Pollyanna,
Bruna João, Marianne Antabi e Ayeskab. Ariza,
videoinstalação,
visão geral do salão
Leoncio e Anita Schwartz,
Angela Falcão e Patricia Quentel,
Texto da autora sobre o mar da Baía de Guanabara
16/03 - Luiza Baldan abriu sua exposição de fotografias, matrizes e videoinstalação na Galeria Arte Anita Schwartz - Gávea.
Foram exibidos trabalhos inéditos da artista, resultantes de intensa pesquisa de quase um ano navegando na Baía de Guanabara. Estão na exposição fotogravuras e suas matrizes, uma videoinstalação, uma carta náutica e um texto da artista.
“Estofo”, que na linguagem náutica significa intervalo de tempo onde não há corrente de maré, é o desdobramento do projeto "Derivadores", publicação editada pela Automatica Edições, feito em 2016 em parceria com o artista Jonas Arrabal, dentro da bolsa "Viva a Arte!" (Secretaria Municipal de Cultura), com o apoio da empresa Prooceano e do Projeto Grael.
O contato de Luiza Baldan com a Baía de Guanabara foi poético, e seu interesse abrangeu também sua história, porta de entrada da cidade pelos descobridores portugueses, e o fato de estar presente “na vida de todos, embora talvez sem que tenham noção desta grandeza”. A artista fez “uma profunda imersão, um mergulho, sem nunca ter enfiado o corpo inteiro n'água”.
Luiza Baldan navegou pela Baía durante mais de nove meses, a maior parte deles duas vezes por semana, a bordo de um barco com uma equipe que monitora o lixo flutuante. Na primeira etapa do projeto, ela e o artista Jonas Arrabal transformaram um derivador, artefato científico usado para o estudo do comportamento das correntes marítimas, em uma câmera pinhole, para fotografar a deriva na Baía de Guanabara.
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